Último Dia – A Sempre Difícil Volta pra Casa

A parte chata é ir embora. Há sempre o conforto da volta ao lar, mas deixar Recife para trás é difícil. Trouxemos na bagagem, além de instrumentos novos e conhecimento, muitas amizades, o carinho da galera do Pina (que sofreu com um incêndio há dez dias) e de todas as nações que conhecemos in loco: a Nação do Maracatu Porto Rico, a Nação de Maracatu Estrela Brilhante de Recife, a Nação Estrela Brilhante de Igarassu e a Nação do Maracatu Encanto do Pina – cujas sedes conhecemos -, além do Maracatu Nação Encanto da Alegria, do Maracatu Nação Leão Coroado, do Maracatu Nação Cambinda Estrela (este, um dos que mais me emocionaram) e outros tantos.
Obrigado a todos e até a volta!

Nossos bombos novos, embalados e prontos para a viagem!

A carona na kombosa; stress total para pegar o avião!

Cadê minha macaíba, que não chega nunca?

Onde foi parar a alegria, moçada?

Quinto dia – Igarassu

Na terça, o grupo rumou a Igarassu, cidade sede da Nação Estrela Brilhante de Igarassu. Tirando, por motivos óbvios, o Porto Rico, foi a nação com que mais tivemos contato, sempre por acaso. A qualquer lugar que nós fôssemos, lá estavam o mestre Gilmar, a Dona Olga e seus batuqueiros.
A cidade velha de Igarassu é uma das mais bonitas que há. Sem a badalação de Olinda, ela ainda conserva o ar tranquilo de cidade pequena. Uma jóia. Compramos instrumentos, vimos o mestre trabalhar neles, conversamos com a galera, conhecemos a sede (na verdade, o mestre Gilmar precisou arromba-la para isso) e viajamos de volta a Recife juntos. Delícia de passeio.

Início da viagem

Palmeira no Alto da Conceição


A arte do mestre

As crianças se divertem

Sede da Nação

Tio Bel tece suas histórias

A nem tão difícil volta pra casa


Dona Olga, requisitadíssima